Entrevista karla campos

Entrevista karla campos

26 out 2017
  • Lazer
  • Cultura
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O  EDPCooljazz por Karla Campos

1.            Num festival o que chamam de ruido não é ruido, mas música, mesmo assim, sendo que o Festival está perto de uma zona residêncial, o que têm feito para reduzir o impacto do ruido?

O Edpcooljazz é um festival que se diferência dos restantes pela programação não ruidosa e por isso está inserido numa zona residêncial. Os artistas têm um estilo musical, melódico, harmonioso, easy listening: Jazz, Soul, Blues, Música Brasileira, estilos que não são ruidosos, logo não incomodam, para além de na sua grande maioria terminarem antes da meia-noite.

 

2.            Selecionaram uma série de iguarias para se comer e beber. Como fez a seleção? Provou um pouco de tudo?

Os restaurantes e bares presentes foram selecionados pela qualidade, variedade e preço dos seus menus e igualmente importante a sua imagem e reputação no mercado. Mesmo assim, para que tivéssemos a certeza fizemos um périplo por todos experimentado e confirmando a qualidade e o serviço.

 

3.            Depois de uma noite de edpcooljazz a malta que vai apanhar o comboio de regresso a casa depois dos mojitos e caipirinhas, não corre o risco de adormecer no comboio e acordar na estação errada?

O público que adere ao EDPCOOLJAZZ na sua maioria está entre os 25 e os 60 anos, diverte-se consome com moderação, julgo que não corre esse risco, mas cada um sabe de si...

 

4.            Intitulam o edpcooljazz como um festival com Cool Energy . Será que uma injeção de cool energy é suficiente para o dia-a-dia num país a viver uma crise económica e social?

Durante o mês de Julho o EDPCOOLJAZZ espalha sem dúvida Cool Energy, pela perfeita combinação entre o cartaz de luxo que anualmente apresenta, e os espaços idílicos onde o festival se realiza: o Jardins do Marques de Pombal e o Parque dos Poetas. É esta lufada que permite relaxar e descontrair as pessoas.

 

5.            Nos concertos que decorrem no jardim do palácio do Marquês de Pombal sugere que se assista aos concertos sentados, de pé, refastelados na relva a olhar as estrelas ou pendurados nas árvores?

Qualquer lugar do festival no Jardins do Marquês, excepto as árvores onde não é permitido,  são excelentes lugares, uma vez que todos permitem boa visibilidade para o palco, porém querendo conciliar a proximidade ao artista e o conforto, os lugares sentados nas filas da frente serão sempre a melhor opção. Acrescento que além de contemplar as estrelas que qualquer um tem acesso seja em que lugar for, muitas vezes também o coachar dos sapos da ribeira das Lages, acompanham em modo back vocals os concertos

 

6.            Não raras vezes há dias em que esgotam, quem quer muito ir a um dia que não haja bilhete, consegue ir pela ribeira da Laje e mesmo molhado/a aceder ao recinto (isto para os jardins do Marquês)?

Ahhhh. Não será possível. A nossa segurança privada que está sempre atenta não permite.

 

7.            O que é que o edpcooljazz tem que os outros festivais não têm?

Um cartaz de luxo composto por 7 noites de concertos individuais e intimistas ao longo do mês de Julho. Sendo uma noite dedicada a cada artista, o que permite ao espectador estar próximo do artistas, longe das multidões e assistir a concertos de maior duração,  em espaços históricos ou na natureza, onde o espaço é um luxo. Um festival cool!

 

8.            A partir de que idade é que se deve deixar as músicas infantis para se enveredar por festivais como o edpcooljazz?

A partir dos 6 anos as crianças acompanhadas por adultos também assistem ao Edpcooljazz e iniciam o contacto com o espírito do festival, continuando a ouvir as suas músicas, próprias da sua idade. O festival é bastante eclético e tem fãs de todas as idades.  Hoje em dia cada pessoa ouve vários estilos de música não importa idade. A música é uma linguagem universal sem limites de idade, é liberdade!

 

9.            Depois de utilizado o bilhete sugere que o deite num papelão ou que o guarde como um tesouro entre as joias da família?

Guardar como recordação de um momento único bem passado no Edpcooljazz . Nos dias que seguem pendurar com íman no frigorifico de casa J Há concertos que os artistas dão autógrafos e muitas vezes nos próprios bilhetes, nesses casos os bilhetes terão uma referência e memória para a vida...

 

10.          O que Oeiras tem que os outros concelhos não têm para receber o Edpcooljazz?

O Palácio e os Jardins do Marques,  o Parque dos Poetas, os jovens e esclarecidos munícipes e a simpatia e disponibilidade de toda a equipa da Câmara Municipal de Oeiras que em conjunto com a equipa do festival põe o festival de pé há 12 anos.

 

11.          Que músico gostaria de trazer ao EdpCoolJazz e que ainda não trouxe?

Tantos....Sade, Rod Stweart, Steve Wonder e tantos outros

 

12.          Assim que acaba um concerto que politica ambiental levam a cabo para estar tudo operacional e limpo para o próximo?

Retirar equipamentos da relva de modo a minimizar os estragos e poder haver rega, desligar equipamentos que não são necessários, limpeza de recinto tendo em conta os caixotes de lixo selecionado, quanto a resíduos de comida enviar para a instituição zero desperdício com quem temos uma colaboração.

 

13.          Acha que este festival agrada ao Marquês, ou ele seria uma pessoa mais adepto da rocalhada?

Sem dúvida é este o estilo que agradaria ao Marques J

 

14.          E quem nunca foi ao edpcooljazz é um/a….

É distraído/a

 

Entrevista que saiu originalmente na Oeiras em revista nº 113