Município de Oeiras vai recuperar e potenciar Campus da Escola Superior Náutica

Município de Oeiras vai recuperar e potenciar Campus da Escola Superior Náutica

19 abr 2021
  • estratégia e economia
  • Educação
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O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, e o Presidente da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, Luís Filipe Baptista, assinaram esta manhã um memorando de entendimento que prevê dar nova vida àquele campus escolar, localizado em Paço de Arcos.

Este acordo insere-se da Estratégia Ciência e Tecnologia, desenvolvida pelo Município de Oeiras, que marca “um novo ciclo de desenvolvimento, centrado na afirmação da marca Oeiras Valley”.

 

“Não tenho dúvidas que daqui a seis ou sete anos, o que se vai recordar de Oeiras é esta prioridade dada à Educação, à Ciência, Investigação, Tecnologia e de todo o investimento que estamos a fazer – no qual temos destinado 1% (cerca de 2 milhões de euros) do orçamento municipal - nestas áreas e que mais nenhum Município faz”, afirmou Isaltino Morais.

 

No âmbito das políticas educativas, a autarca destacou ainda a construção de novas escolas, em Porto Salvo e Linda-a-Velha, a intervenção para retirada de amianto em todos os estabelecimentos escolares até ao próxima ano letivo, o investimento em equipamento tecnológico e o apoio à investigação.

“Este memorando não é isolado, integra um ‘puzzle’ que estamos a construir no âmbito da afirmação da marca Oeiras Valley e no qual temos previsto investir 400 milhões de euros nos próximos seis anos”, concluiu.

 

Para o Presidente da Escola Náutica, Luis Filipe Baptista, o acordo hoje assinado foi um “momento muito aguardado” e que acontece finalmente “graças ao empenho deste Executivo”.

“Estou certo de que este acordo dará um novo impulso ao desenvolvimento futuro da Escola e terá proveito da comunidade envolvente. Vai valorizar o território e potenciar a economia azul e o cluster do mar”, acrescentou.

 

O memorando de entendimento prevê a requalificação e rentabilização dos equipamentos do campus, como é o caso da piscina, do polidesportivo exterior, do tanque de mergulho e do tanque de remo, para usufruto da comunidade escolar, comunidade desportiva e também dos munícipes, em geral.

 

De igual modo, o protocolo contempla a requalificação e rentabilização da Residência de Estudantes, um edifício de 4 pisos com 116 camas, refeitório e sala de estudo para utilização dos estudantes da ENIDH.

 

 

Criar um Hub de investigação, inovação, empreendedorismo e incubação e disponibilizar novos auditórios no campus escolar são outras das medidas previstas.

 

 

No âmbito da requalificação paisagística e melhoramento de acessibilidades e qualidade ambiental, prevê-se ajardinar o espaço junto à Estrada Marginal, a repavimentação dos arruamentos do campus escolar e colocação de pontos de recolha de resíduos e criar um parque de estacionamento público na zona poente da Escola.

Neste acordo, está ainda contemplada a criação de um Parque de Segurança Marítima, destinada a atividades de formação e investigação da ENIDH, Proteção Civil e Corporações de Bombeiros do Município de Oeiras e zonas limítrofes.

 

Quanto à ENIDH, deverá promover eventos e atividades científicas, pedagógicas, culturais, educativas, artísticas e cívicas para públicos distintos (generalista, escolar e familiar) que visem aproximar da sociedade, as áreas do conhecimento e profissionais desenvolvidas.

Da mesma forma, pretende-se aumentar a equidade no acesso ao conhecimento científico e tecnológico, recursos e meios da ENIDH nos domínios do setor marítimo-portuário, fomentando a criação de projetos colaborativos e serviços à comunidade; alargar a visibilidade da oferta formativa da ENIDH aos alunos das escolas de Oeiras através do Programa Oeiras Educa+ e desenvolver o cluster das ciências e tecnologias do mar.

 

Pretende-se ainda dar visibilidade às atividades de cooperação, inovação e internacionalização da Escola; promover atividades sobre as tecnologias e ciências náuticas; promover atividades de robótica marinha (embarcações autónomas); e integrar o ecossistema de instituições que, por via da candidatura a projetos, nomeadamente Fundo Azul, EEA GRANTS, Erasmus+, possam promover atividades comuns de investigação na instituição, contribuindo para a riqueza territorial.