Oeiras tem (a sua) voz

Oeiras tem (a sua) voz

19 out 2017
  • Comunicação
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'Oeiras tem voz’ é o nome de um dos mais recentes projetos do Município, uma plataforma através da qual os munícipes têm oportunidade de chamar a atenção do presidente da Câmara para situações que na sua rua, no seu bairro, ou em qualquer freguesia do concelho carecem de resolução.

As mensagens devem ser encaminhadas para o emailoeirastemvoz@cm-oeiras.pt, com a garantia de que todas serão lidas e analisadas, tendo em vista a implementação de soluções.

Outra vertente deste projeto está relacionada com as visitas de trabalho que, quinzenalmente, presidente e técnicos do Município realizam e que constituem uma oportunidade, por um lado, para que os munícipes possam expor pessoalmente problemas por si identificados e, por outro, para que o presidente possa avaliar no local o impacto e gravidade das situações relatadas.

A primeira visita de trabalho depois do lançamento do projeto aconteceu em novembro, em Queijas. Destaque, desta visita, para a deslocação ao local onde deverá nascer um novo parque urbano, ligando a zona antiga de Queijas à zona da Praxis – um investimento de 100 mil euros, com o início da obra previsto para 2015.

Em Linda-a-Pastora o presidente da Câmara avaliou a proposta de criação de um novo parque de skates, incluindo um circuito de rampas em betão que vai permitir a prática do desporto em condições de segurança.

Na Alameda de Queijas a paragem teve como objetivo rever alterações e melhoramentos a efetuar. Trata-se de uma zona verde, um espaço de lazer que deverá ser objeto de uma intervenção contemplando plantação de árvores, dinamização do edifício de apoio e implantação de uma cobertura para proteção das mesas e bancos.

Durante uma manhã de visitas o presidente da Câmara esteve ainda no local para onde está prevista a criação do corredor verde pedonal e ciclável dos taludes da antiga Estrada Militar, avaliando o potencial de ligação ao Estádio Nacional via Alto dos Agudinhos.

O périplo possibilitou também uma visita à estação de transferência de resíduos do denominado Parque das Caixas, onde foi possível analisar o processo que permite a armazenagem de resíduos volumosos recolhidos no concelho, até ao transporte para a estação de Trajouce.

Paço de Arcos foi o destino da visita seguinte, com a frente ribeirinha e o centro histórico a mereceram especial atenção.

Junto ao Forte da Legião, Paulo Vistas avaliou as potencialidades do local e analisou, com dirigentes municipais, propostas incluídas no Plano de Reordenamento da Frente Ribeirinha, área classificada como Unidade Operativa de Planeamento e Gestão do Litoral.

O plano a implementar nesta zona deve conciliar, por um lado, a reafectação de usos dos prédios militares, garantindo a sua preservação em termos patrimoniais e assegurando o reforço da estratégia de ordenamento municipal. Por outro, deve ter em conta a resolução dos principais constrangimentos para a mobilidade, entre eles a facilitação de acessos norte/sul, estacionamento, transportes, circuitos pedonais e cicláveis.

Nota, ainda, para a necessidade de assegurar o restabelecimento da via a sul do caminho-de-ferro, com a criação do nó viário desnivelado do Moinho da Antas. O projeto prevê, também, a modernização das instalações da Escola Náutica, o reordenamento dos parques de estacionamento das praias de Paço de Arcos e Fontainhas, a continuidade do Passeio Marítimo e a requalificação da estação de comboios de Santo Amaro.

Neste âmbito, foi também discutida a possibilidade de construção de um novo molhe de proteção e abrigo de pescadores junto à direção de faróis, uma obra da responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa que pode ser aproveitada como primeira fase da futura marina de Paço de Arcos.

O presidente deslocou-se depois à armação dos pescadores, cuja gestão foi transferida da Administração do Porto de Lisboa para o município. Ali, Paulo Vistas ouviu os pescadores falar sobre os problemas do edifício, no sentido de serem encontradas soluções que tenham em conta os seus interesses e aspirações. Numa passagem pelo edifício que deverá albergar o futuro terminal rodoviário de Paço de Arcos, Paulo Vistas explicou que o projeto elaborado para o local pelos serviços municipais está em fase de conclusão.

O presidente salvaguardou, no entanto, que a instalação do terminal depende de acordos com as empresas transportadoras, que ainda não foram alcançados.

A visita incluiu passagem pelo edifício do antigo quartel dos bombeiros, atualmente devoluto, para o qual existe um estudo prévio para eventual instalação da sede da União de Freguesias de Oeiras e São Julião, Paço de Arcos e Caxias. No centro histórico de Paço de Arcos o presidente da Câmara visitou dois edifícios em reabilitação para habitação jovem. No número 176 da Rua Costa Pinto a obra deverá ter início já em janeiro de 2015 e prevê a criação de seis fogos. No número 196 a obra está praticamente concluída e são dez os fogos destinadosa habitação jovem.

Estas duas obras representam um investimento municipal na ordem de um milhão e 200 mil euros.

Seguiu-se Caxias, completando um ciclo de deslocações à União de Freguesias de Oeiras e São Julião, Paço de Arcos e Caxias. Com uma agenda preenchida, a visita teve início no Bairro do Marchante, onde um grupo de moradores aguardava a chegada de Paulo Vistas.

Trata-se de um bairro com problemas infraestruturais, implantado em terrenos contíguos à prisão hospital de Caxias, alguns dos quais propriedade do ministério da Justiça, para o qual está pendente a emissão de projeto de loteamento.

Depois de ouvir os argumentos dos moradores ali reunidos, o presidente da Câmara reiterou a promessa de estar disponível para trabalhar, com os moradores, no sentido de ser resolvido o impasse e garantida a solução dos problemas do bairro.

Outro ponto da agenda previa paragem no Bairro da Pedreira Italiana onde já está concluída a obra de recuperação do Largo de Itália, incluindo reformulação da escadaria, alteamento e pintura dos muros e plantação de novas árvores.

Os trabalhos incluíram a construção do caminho que veio dar resposta a um problema de acessibilidade no interior do bairro, ao permitir uma ligação pedonal mais direta entre a zona da ribeira, as ruas do Quartzo e das Opalas e o Largo de Itália.

A obra representou um investimento do Município na ordem dos 475 mil euros e enquadra-se nos trabalhos de requalificação em curso no bairro da Pedreira Italiana. A visita seguiu depois para o Alto do Lagoal e para o Vale da Terrugem onde foi analisada a possibilidade de delimitação de uma área de terreno destinado à plantação de hortas urbanas.

Ali foi também avaliada a viabilidade de recuperação do Parque Urbano da Terrugem, para o qual o Município possui um projeto que prevê a criação de uma área canina, um parque infantil e um parque juvenil com skate park.

Na zona baixa de Caxias o presidente esteve na delegação local da união de freguesias e no Largo Alves Redol, para o qual está em estudo um projeto que prevê o alargamento dos passeios e da zona de esplanadas e alteração da forma como se processa a circulação viária.

A última paragem da visita de trabalho ficou reservada para o local onde já decorrem as obras da futura Cidade do Futebol, no Jamor. Em curso está a chamada primeira empreitada, que consiste, essencialmente, no nivelamento dos terrenos para a construção futura dos edifícios e campos de futebol e, ainda, a correção dos acessos, incluindo construção de duas novas rotundas. Os trabalhos deverão prolongar-se durante os próximos quatro meses, estando previsto para março de 2015 o arranque da segunda empreitada. A Cidade do Futebol é uma obra promovida pela Federação Portuguesa de Futebol que vai construir, no Jamor, a sua nova sede, um centro técnico de futebol, incluindo quatro campos com relva natural e bancada, e o centro logístico da FPF. O prazo para conclusão da obra é abril de 2016, a tempo do estágio da seleção A, caso seja, como se espera, apurada para o Campeonato da Europa a realizar nesse ano. A visita à obra foi aproveitada pelo presidente da Câmara para se congratular pela escolha de Oeiras para a construção de uma infraestruturadesportiva com grande importância,quer para o concelho, quer para a Federação Portuguesa de Futebol, quer para o País.