Palácio Anjos inaugura três novas exposições de Sonia Távora, Francisco Vidal e Nature The Artist

Novas exposições de Sonia Távora, Francisco Vidal e Nature The Artist

As exposições vão estar patentes até 25 de maio.

27/02/2025 a 25/05/2025

Palácio Anjos, em Algés

2€

27 de Fevereiro de 2025
  • Algés
  • descobrir
  • viver
  • Cultura
  • Lazer
  • Exposições
  • União de Freguesia Algés, Linda-a-velha e Cruz Quebrada-Dafundo
imagem exterior do Palácio Anjos

O Palácio Anjos inaugurou, no dia 27 de fevereiro, pelas 18h30, três novas exposições, da autoria de Sonia Távora, Francisco Vidal e Nature The Artist (Tomás João). 

‘Entre Esquinas: A Resistência dos Restos’, de Sonia Távora, ‘Escola Utópica de Tecnologia e Arte de Oeiras’, de Francisco Vidal e ‘Caixas para Guardar a Memória’, com Nature The Artist (Tomás João) vão ser apresentadas com a presença dos artistas.
 

Sonia Távora – Entre Esquinas: A Resistência dos Restos

Entre Esquinas é uma instalação site-specific que parte de um estudo da arquitetura – da cidade e do próprio espaço expositivo – para criar um ambiente imersivo, ao mesmo tempo denso e delicado, composto por matrizes de grandes dimensões esculpidas em papel cartão, a partir das quais são produzidas monotipias sobre papel de arroz.
A exposição ‘Entre Esquinas: A resistência dos restos’ é o culminar de uma trilogia que se iniciou com a exposição ‘Entre o muro e o meio fio’ no Brasil, seguida da exposição ‘Entre esquinas: A fragilidade dos rastros’ em Lisboa.
O projeto, é uma parceria entre o Município de Oeiras e o Instituto Oscar Niemeyer Portugal, e contou com o apoio da DGARTES em 2024.

 


Francisco Vidal – Escola Utópica de Tecnologia e Arte de Oeiras

Este projeto artístico de cariz educativo surge na sequência de uma reflexão e de uma prática de trabalho que o artista visual Francisco Vidal, tem vindo a desenvolver. Num exercício que desmonta e coloca em questão vários conceitos estabelecidos, o artista questiona limites, papéis e funções ao trazer para o lugar da instituição museológica, a escola.  Num universo de efervescência, rebeldia e aparente anarquia, há um sistema que dá suporte e estrutura à sua criação artística ancorada na importância do desenho e da pintura no estudo académico. 
Francisco Vidal um dos mais relevantes artistas da sua geração nasceu em Lisboa, em 1978, e residiu em Oeiras durante largos anos, tendo iniciado os seus estudos de desenho curiosamente no Palácio Anjos, espaço que agora acolhe este projeto.   

 


◾  Caixas para Guardar a Memória com Nature The Artist


 

Caixas para guardar a memória é um projeto de carácter artístico, no domínio das Artes Visuais e Transdisciplinaridades, que parte da obra criada na década de 70 do Século XX por Andy Warhol “Time Capsules”, tendo por objetivo refletir e problematizar a ideia da obra de arte enquanto possível arquivo da existência humana através do convite a diferentes artistas para o exercício de, partindo do seu reportório identitário, trabalharem a relação entre Território, Identidade e Memória, processo registado em vídeo.
O primeiro artista, Tomás João, natural de Oeiras, apresenta-se como Nature the Artist, com um trabalho ainda emergente, reflete ironicamente sobre a nossa relação com a Natureza e o Planeta através da relação entre sustentabilidade e memória.

As exposições vão estar patentes até 25 de maio, abertas de terça-feira a domingo, entre as 11h e as 18h (última entrada às 17h30). 

Os bilhetes estão à venda no Palácio Anjos por dois euros, ainda com descontos aplicáveis.
 

Horários:
De terça a domingo das 11h às 18h (última entrada às 17h30) 
Encerra segundas, feriados e dia de Carnaval
Bilhetes à venda no Palácio Anjos, preço base 2€ com descontos aplicáveis 

Informações:
Palácio Anjos: Alameda Hermano Patrone, 1495-064 Algés
Contacto: 214111400 | panjos@oeiras.pt

 

📌 Serviço Educativo Palácio Anjos | Abril 2025

 

◾ Conversa ‘Identidade, Território e Memória’ 
Com a participação de António Brito Guterres, Maribel Mendes  Sobreira e os Espacialistas. Moderação de Fabrícia Valente

Sábado 12 abril | 16H | Entrada Livre

O território habitado e os seus limites nos atuais desafios ambientais que o mundo atravessa são temas fundamentais, em debate, nas instituições culturais de arte contemporânea, em abordagens de análise crítica, entendimento e reflexão, mas também em atuações criativas de tentativa de contribuir para soluções ensaísticas e de alicerce de futuro. Nas artes plásticas e na arquitetura, os discursos curatoriais têm promovido um campo de experimentação artístico e científico, onde os materiais, as linguagens e as condutas nos colocam, muitas vezes, em questionamento do nosso pepel, em discursos de identidade e ética que conduzem ao questionamento do próprio percurso e trabalho dos autores. O espaço expositivo enquanto laboratório de processos, em territórios que atenuam fronteiras disciplinares e enfatizam um olhar no futuro.

▫ António Brito Guterres
Assistente Social com pós-graduação em Estudos Urbanos e doutorando na mesma área temática. Também tem formação em foresight pela School of International Futures. Coordenou projetos com jovens através do Programa Escolas. Foi Diretor do Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira (CEA-VA), concebendo com parceiros e artistas locais toda uma programação cultural, artística, e educativa para o território. 

▫ Fabrícia Valente
É doutoranda em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos, no ISCTE, e licenciada em Arquitetura pela Universidade de Évora, com estágio na vertente de investigação. Interessa-se pela multidisciplinaridade da Arquitetura e pelas possibilidades de interface das suas fronteiras disciplinares, nomeadamente com as Artes Plásticas, a Música e o Cinema. Desenvolve a sua prática profissional entre a curadoria, a curadoria educativa, a mediação artística, a docência, a escrita e a investigação

▫ Maribel Mendes Sobreira 
É filósofa e arquiteta com uma prática interdisciplinar que inclui a escrita ensaística, a docência, a investigação e curadoria expandida. Combina a filosofia, arquitetura e a reflexão cultural no seu trabalho. Paralelamente à sua vida académica vem contribuindo para discussões sobre cultura visual, teoria queer, feminismo e antirracismo. Como curadora e ativista cultural, é co-fundadora do Coletivo FACA, um projeto que alia práticas curatoriais à cidadania ativa. O seu trabalho questiona as dinâmicas de poder na perceção, desafiandonos a reconsiderar o espaço, a cultura e a identidade. 

▫ Os Espacialistas
Nós somos 1,2,3,4,5,6,7, ∞
Os Espacialistas é um projeto laboratorial de investigação teórica e prática das ligações transdisciplinares entre Arte, Arquitectura e Educação com início de atividade em 2008. Os Espacialistas substituem o lápis pela máquina fotográfica, enquanto dispositivo de desenho, de pensamento, de perceção e de diagnóstico do espaço natural e construído, cujas ações são reguladas pelo Diário do Espacialista e auxiliadas pelo “Kit EspacialistaPor/táctil” que transportam consigo. 

 

◾ Visitas guiadas | Visitas Guiadas para grupos organizados ‘Entre utopias e distopias’. Mediação por Associação FOmE

Percorremos as salas do Palácio Anjos refletindo e dialogando sobre Utopias e Distopias. As obras de Francisco Vidal, Sonia Távora e Nature the Artist são os motes para se falar sobre as características da arte contemporânea portuguesa e suas vertentes, mas também sobre temas concretos com os quais os trabalhos dos três artistas se relacionam: a descolonização e o racismo, a crise climática e a paisagem da gentrificação, a memória e a identidade.

Visitas guiadas para público geral | datas: sábado 5 (14h30) abril 
Visitas guiadas para grupos organizados | datas: quartas 16 e 23 e 30 (14h30) abril
Duração: 90 minutos Lotação: 20 pessoas Público: mais de 17 anos
Condições de acesso: Valor de entrada na exposição, preço base 2€ com descontos aplicáveis

 

◾ Workshops com Sónia Távora
No âmbito da exposição “Entre Esquinas: A resistência dos restos”, a artista Sonia Távora conduzirá um workshop onde propõe uma imersão nas técnicas e nas reflexões que atravessam o seu trabalho, centrado na exploração do papelão como suporte artístico. Este material, habitualmente associado ao efémero e ao descartável ganha, nas mãos da artista, uma nova dimensão revelando versatilidade e capacidade expressiva, ao ser transformado em superfícies que dialogam entre o desenho e a gravura.
Dirigido a todas as pessoas interessadas em desenvolver novas abordagens no campo das artes visuais — com especial foco nas práticas do desenho e da gravura. Todos os materiais serão fornecidos pela artista.

Datas: sábados 5 e 26 (15h) abril 
Duração: 120 minutos lotação: 10 pessoas público: a partir dos 14 anos 
Condições de acesso: gratuito
 


◾ Atelier para famílias com crianças a partir dos 4 anos  ’O Futuro num Frasco’. Mediação por Associação FOmE
Quais são as coisas que mais gostas no mundo? É a praia, o céu ou os animais?
Quais são as coisas que mais gostas de fazer? Jogar à bola, brincar às escondidas ou andar a cavalo?
Nesta oficina vais pensar em coisas boas e pensar como as podes guardar num frasco para serem descobertas daqui a muitos anos. 

Data: sábado 26 (11h) abril
Duração: 90 minutos Lotação: máximo 8 crianças
Público: para famílias com crianças a partir dos 4 anos

 

◾ Atelier para famílias com crianças a partir dos 6 anos ’Fabrico de Papel Artesanal
Mediação por Associação FOmE

Nesta oficina os participantes irão experimentar o processo artesanal de reciclar papel. Cada folha será única e poderá ser decorada com novos elementos como sementes, linhas ou folhas de plantas.
Vamos aprender como reciclar papel pode ajudar o planeta e dar uma nova vida ao papel que iria para o lixo.

Datas: domingo 13 e 27 (11h) abril
Duração: 90 minutos Lotação: máximo 5 famílias
Público: para famílias com crianças a partir dos 6 anos
 


Marcações prévias para o E-Mail se.panjos@oeiras.pt
Informações Tel. 21 4111400/3
Condições de acesso: gratuito

 

📷 Informação sobre tratamento de dados

Para efeitos do disposto nos artigos 13.º e 14.º do Regulamento da União Europeia 2016/679, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados, conjugado com o disposto no artigo n.º 2 do artigo 79.º do Código Civil, informa-se que o presente evento decorrerá publicamente podendo ser recolhidas imagens fotográficas e de vídeo que envolvam os participantes, individualmente ou em grupo, com vista a divulgar nos canais de comunicação institucionais, redes sociais e órgãos da comunicação social, para fins informativos, bem como para eventual utilização dentro do registo dos eventos e para efeitos de arquivo.