
A Assembleia da COP, sob o tema 'O Papel da Energia no Clima', reuniu, nos dias 23 e 24 de outubro, dezenas de jovens no Auditório do Taguspark, para dois dias de debate e diplomacia climática.
A sessão de abertura, no dia 23, contou com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves, e da Vereadora Filipa Laborinho, que deram as boas-vindas aos participantes. O encerramento deste primeiro dia esteve a cargo do CEO do Taguspark, Eduardo Correia.

No segundo dia, os trabalhos continuaram até ao final da tarde, momento em que se realizou uma sessão de encerramento institucional, que reuniu o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, a Diretora do Centro Regional de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental, Sherri Aldis, e o Secretário-Geral da United Nations Association Portugal (UNA), Engenheiro Mário Parra da Silva, sublinhando a relevância da cooperação internacional e da educação para a sustentabilidade.

A iniciativa, integrada no projeto COP Oeiras Valley, procurou aproximar os estudantes do universo das Nações Unidas e dos mecanismos de decisão internacional que moldam o futuro do planeta. Inspirado no modelo das Conference of the Parties (COP), organizadas pela ONU, o evento ofereceu aos alunos do ensino secundário de Oeiras a oportunidade de assumir o papel de delegados de diferentes países, simulando o funcionamento real de uma conferência internacional sobre o clima.

Ao longo das sessões, os participantes foram desafiados a negociar posições, apresentar propostas e encontrar consensos sobre a transição energética e o impacto das políticas de energia nas alterações climáticas. Mais do que um exercício académico, a Assembleia da COP pretendeu ser um laboratório de cidadania global, promovendo a reflexão crítica sobre os processos de diplomacia que orientam a ação climática mundial. Entre discursos, moções e resoluções, os jovens demonstraram consciência, empenho e capacidade de diálogo.
O evento, que já se afirma como uma plataforma de aprendizagem e envolvimento cívico, reforçou a ideia de que o futuro das negociações climáticas começa também nas escolas.

