Municipio disponibiliza nova plataforma nos oeirenses

Município disponibiliza nova plataforma sobre as pessoas de Oeiras

'Nós, os Oeirenses' dá a conhecer histórias das pessoas do concelho, entre 1582 e 1911.

05 jan 2024
  • descobrir
  • viver
  • Cultura
  • Património

Encontra-se disponível, na página institucional do Município de Oeiras, uma nova fonte de informação que contribuirá para enriquecer a Memória e Identidade dos Oeirenses. Através da plataforma Nós, os Oeirenses, e com base nos registos paroquiais de Oeiras, vai poder pesquisar quem nasceu, casou ou morreu em Oeiras de forma simples e intuitiva.

Os registos paroquiais são livros escritos pelos diversos párocos onde são lavrados os assentos de batismo, casamento e óbito. Apesar de ser já costume em algumas paróquias, tal prática tornou-se obrigatória a partir de 1564 após o Concílio de Trento e da bula Benedictus Deus de Pio IV que impunha à cristandade o registo em livro próprio dos batismos e matrimónios. Tal obrigatoriedade estender-se-ia aos registos de óbitos após a publicação em 17 de junho de 1614 do Ritual Romano de Paulo V. Os registos paroquiais perduraram quase sem alterações até à segunda metade do século XIX, altura em que por intervenção estatal se nota uma transferência gradual de poderes entre as autoridades eclesiástica e administrativa, culminando este tipo de registos por serem assegurados definitivamente pelo poder civil após a proclamação da República em 1910 e a posterior criação do Registo Civil (1911).

Os registos paroquiais de Oeiras são prova dessa evolução, como se constata pelas datas extremas da documentação agora disponibilizada: 1582-1911, constituindo-se como importante fonte para o conhecimento da evolução demográfica no concelho, assim como para eventuais estudos na área da genealogia e sociologia.

Nós, os Oeirenses encontra-se disponível aqui.