Operafest transformou Oeiras num palco vivo de tradição e modernidade

De 'La Traviata' à 'Rave Operática', o Convento da Cartuxa foi o cenário de quatro dias de fusão entre tradição e inovação musical.

14 ago 2025
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  • União de Freguesias de Oeiras, São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias
Uma cantora, com um vestido cumprido vermelho, e um cantor de ópera no palco. No canto esquerdo da fotografia, o Maestro a dirigir os músicos.

Num vibrante palco de emoções, de música e de ousadia artística, o Município de Oeiras acolheu a 6ª edição do Operafest, entre os dias 7 e 10 de agosto, no histórico Convento da Cartuxa, em Caxias. Sob o tema ‘Amores Proibidos’, o festival apresentou uma programação diversificada que aliou a ópera clássica a propostas contemporâneas.



Nos dias 7, 9 e 10 de agosto foi apresentada a icónica ópera ‘La Traviata’, de Giuseppe Verdi, que emocionou o público com uma encenação poderosa e intimista. A escolha do Convento da Cartuxa como pano de fundo elevou a experiência, numa atmosfera única, onde tragédia e amor ecoaram entre as paredes centenárias.



No dia 8, o festival surpreendeu com a Rave Operática. Esta proposta singular reuniu nomes como Tó Trips & Fake Latinos, Bateu Matou e DJ Marfox, numa fusão ousada entre o universo operático e os ritmos eletrónicos. O resultado foi uma noite eletrizante, onde o público vibrou ao som de batidas modernas sem perder o espírito dramático e teatral da ópera.

O festival, sob a direção artística da soprano Catarina Molder e a produção da Ópera do Castelo, voltou a afirmar-se como um espaço de inovação e democratização da ópera em Portugal, abrindo as portas do género a novos públicos e experiências.