Reflexão e ação no segundo dia do I Congresso Internacional de Habitação

Reflexão e ação no segundo dia do I Congresso Internacional de Habitação

Sustentabilidade, reabilitação urbana e modelos inclusivos foram os temas em debate no segundo dia do Congresso de Habitação.

12 abr 2025
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“Em Oeiras, apostamos e defendemos a ideia de um território onde cada um pode ser ou sonhar ser, onde as oportunidades do futuro existem para todos.” Foi com estas palavras que Isaltino Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, encerrou o I Congresso Internacional de Habitação, que decorreu nos dias 10 e 11 de abril, no auditório do Taguspark, e que reuniu especialistas nacionais e internacionais num intenso debate sobre os grandes desafios e soluções para o futuro da habitação.

O segundo e último dia do I Congresso Internacional de Habitação destacou-se por uma reflexão profunda sobre os principais desafios da habitação pública e as vias possíveis para a construção de cidades mais sustentáveis, inclusivas e centradas nas pessoas, enriquecida por intervenções de elevado rigor técnico e político.



A manhã abriu com uma visão sobre o futuro dos ecossistemas urbanos sustentáveis, sublinhando a urgência de reequilibrar a relação entre o ambiente construído e o meio natural. Ao longo do dia, os debates evoluíram para temas como as políticas de urbanismo e sociedade, a reabilitação do parque habitacional público, e os modelos de habitação inclusiva, com destaque para o exemplo de Viena, amplamente apresentado como referência internacional. 



No discurso final, Isaltino Morais não escondeu o orgulho pelo sucesso do congresso, frisando que “durante estes dois dias, aprendemos, discutimos, analisámos novas formas de construir cidade, de responder às necessidades das pessoas”. O autarca referiu ainda “a importância da cooperação para o sucesso das políticas públicas. As novas construções e requalificações têm um objetivo claro: fazer cidade, criar um espaço de manifestação de direitos, de exercício de cidadania, transformando os nossos edifícios em estruturas mais sustentáveis, mais confortáveis e mais duradouras.”

O I Congresso Internacional de Habitação encerra, assim, com um apelo claro à ação: pensar a habitação não como um problema técnico ou económico isolado, mas como uma prioridade estrutural das políticas públicas, indispensável para construir cidades mais humanas, inclusivas e sustentáveis.

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