Será que as máquinas vão eliminar as doenças e maldade?

Gonçalo M. Tavares é um dos mais importantes escritores portugueses. Com um estilo único que se revela a cada parágrafo, a sua escrita é dotada de uma profunda originalidade. Ele corre o sério risco de ficar no patamar dos maiores autores da língua portuguesa.

Mas não é para falar sobre literatura que Gonçalo M. Tavares vem ao COGITO. A coragem que revela na sua literatura, também vem ao de cima ao aceitar arriscar a sua reputação para falar do futuro incerto. Gonçalo M. Tavares vai abordar o futuro pós-humano: “Será que as máquinas vão eliminar as doenças e a maldade?” Com os avanços na medicina, quando a neurologia se transforma numa ciência da informação, em que os químicos e os físicos são tão importantes como os médicos, será que iremos dominar de tal forma o corpo e o cérebro humano para lhe retirar as imperfeições?

E se um dia isso for possível continuaremos a ser humanos? Ou seremos deuses? E como será uma sociedade perfeita, onde tudo é bom e belo? Estaremos condenados ao aborrecimento eterno ou seremos capazes de conciliar estímulo com equilíbrio? Parece ficção, é um ficcionista, mas vivemos num tempo em que a ficção é sistematicamente ultrapassada pela realidade. Esta será sem dúvida uma noite para sonhar acordado.

Quisemos levantar o véu sobre o seu pensamento relativamente ao tema que irá abordar: Será que as Máquinas vão eliminar as doenças e a maldade? Veja as suas respostas mas, acima de tudo, venha até nós na próxima terça.

Serão as máquinas nossas amigas?

As máquinas nem sempre se preocupam com os homens. O progresso das máquinas não é muitas vezes progresso humano.

O Homem tem motivos para ter medo das máquinas?

Devemos ter medo do que os homens fazem com as máquinas.

Será a maldade uma doença?

 A maldade não é uma doença, é infelizmente por vezes uma maldade.

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