Testar o Plano Municipal de Emergência e os planos de continuidade de negócios de um conjunto de empresas sediadas no concelho foram os principais objetivos do exercício de simulacro de sismo realizado no passado dia 9 de outubro em Oeiras. O complexo empresarial do Taguspark, a Escola Secundária Aquilino Ribeiro e a área residencial contígua foram, no contexto do exercício, os locais mais afetados pelo sismo com intensidade de 8,3 na escala de Richter, com epicentro a oeste do Cabo da Roca. Além do colapso de estruturas, Proteção Civil Municipal, Polícia Municipal, corporações de bombeiros, PSP, INEM e Cruz Vermelha foram confrontados com acidentes rodoviários, incêndios e uma explosão, incidentes dos quais resultaram dezenas de feridos, desaparecidos, desalojados e a disrupção económica. O simulacro teve início poucos minutos depois das 10 da manhã, hora do sismo, com a ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil. Seguiu-se a evacuação geral do complexo empresarial do Taguspark, a instalação e montagem de um posto de comando de operações conjunto no local, mais tarde um incêndio, pilhagens e queda de estruturas, com um incidente tático policial e sequestro pelo meio. Desta forma, foi possível, a todas as entidades envolvidas, testar a capacidade de resposta a situações de emergência nas mais variadas situações, mas também experienciar, a nível individual, a capacidade de cada uma das organizações na garantia da segurança, socorro, evacuação e autossustentação em situações de acidente grave em larga escala. A Câmara Municipal de Oeiras participou no exercício através da ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil do concelho e da convocação da Comissão Municipal de Proteção Civil, para acompanhamento do evoluir dos acontecimentos.