Centro histórico de Oeiras

Centro histórico de Oeiras

Pode ser pequeno em dimensão, mas é enorme nos elementos históricos e arquitetónicos que tem para ver e rever.

Só o Palácio do Marquês de Pombal merece horas da sua atenção. Deite-se na relva do jardim e feche os olhos. Vai valer a pena!

O centro de Oeiras possui o tamanho certo: é pequeno para que possa ser visitado ao pormenor mesmo que esteja com pouco tempo, mas suficientemente grande para proporcionar momentos gratificantes.

Como ponto de partida sugere-se o Largo Marquês de Pombal, centro do poder autárquico do concelho de Oeiras e entrada para os jardins e Palácio do Marquês de Pombal e Conde de Oeiras. É imprescindível começar o percurso visitando os jardins afetos ao Palácio. Um espaço amplo, devidamente arranjado e onde ficamos com a sensação de aterrarmos no Século XVIII. A quinta e o palácio do Marquês de Pombal, classificado como monumento nacional, é um exemplo do valioso património do século XVIII, cujo projeto é da autoria de Carlos Mardel (famoso arquiteto húngaro).

Nos Paços do Concelho destaque ainda para o pelourinho construído no terceiro quartel do século XVIII e para o Chafariz de três bicas, do século XVIII, da autoria de Carlos Mardel.

Subindo a Rua 7 de Junho de 1759 calcorreamos uma via antiga por onde Oeiras se desenvolveu. No número 51 funcionou uma prisão e mesmo aí, do lado esquerdo, encontra um pátio, com duas laranjeiras a fazerem as honras do espaço.

Seguindo a rua e entrando na Rua Febus Moniz, entra numa via pedonal, onde a prioridade é o comércio local. A rua sobe em direção ao Largo 5 de Outubro, espaço onde se encontra a Igreja Matriz de Oeiras, templo cristão, que remonta ao tempo de D. Dinis. A nascente da Igreja Matriz encontra-se o Centro Cultural Palácio do Egipto. Este imóvel setecentista foi alvo de extensa recuperação e hoje, para além de um centro cultural, possui um restaurante e um salão de chá convidativos. Este é o atual núcleo nevrálgico do centro histórico de Oeiras. A meia dúzia de metros encontram-se os bombeiros, o mercado municipal, farmácias, cafés e restaurantes, lojas de rua e o Auditório Eunice Muñoz onde pode assistir a peças de teatro – na Rua Mestre de Aviz.

Sugere-se que calcorreie a Cândido dos Reis e nesta pare (é mesmo obrigatório) na loja da Confraria do Vinho de Carcavelos e prove-o. Acredite, é um valente se conseguir beber apenas um cálice. Por aqui todas as ruas chegam ao ponto de partida. Serpenteiam e convidam a perder-se para mais tarde se reencontrar. Um passeio fundamental para quem deseja sentir o pulular da real vida oeirense.