A partilhar chegamos mais longe

A partilhar chegamos mais longe

09 out 2017
  • Mobilidade
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Focando-se essencialmente no tema «Mobilidade verde, partilhada e inteligente», a edição deste ano da Semana Europeia da Mobilidade pretende promover soluções de mobilidade partilhada e realçar os benefícios dos meios de transportes mais ecológicos.

As tecnologias de transporte inteligentes também podem facilitar a partilha. As pessoas são encorajadas a utilizar as opções de mobilidade partilhada disponíveis para se deslocarem nas suas cidades e também para viajarem entre vilas, cidades e áreas suburbanas.

Sob o slogan 'A partilhar chegamos mais longe', a campanha deste ano visa dar especial ênfase à utilização de bens ao invés da posse dos mesmos. Os prestadores de serviços disponibilizam os seus bens, recursos ou competências, a vários utilizadores através de uma plataforma fornecida por intermediários.

A partilha tornou-se também uma peça do puzzle da mobilidade urbana. A mobilidade partilhada dá prioridade à importância da chegada a um destino, frequentemente com um custo individual e social menor comparativamente à utilização de um veículo particular. Como consequência, o poder de compra dos agregados familiares aumenta na medida em que não têm de comprar e manter um carro. Para além desse aspeto, contribuímos também para diminuir a nossa pegada de carbono e, do ponto de vista social, é muito positivo, podemos conhecer novas pessoas e tornar a nossa viagem mais agradável.

As novas tecnologias através das suas aplicações e plataformas online contribuem para tornar a mobilidade mais eficiente e, desta forma, economizar dinheiro e ajudar o ambiente.

Estudos mostram que optar por uma mobilidade partilhada pode ter um impacte positivo nas nossas cidades e vilas. Por exemplo, cada carro partilhado equivale a 15 carros particulares que não circulam na estrada. Por outro lado, esta partilha permite-nos com maior facilidade conjugar diferentes modos de transporte: carro, bicicleta e transportes públicos.

  E em Oeiras?

Oeiras está a apostar em três projetos estruturais, inseridos no PAMUS-AML, que pretendem reforçar a utilização dos modos suaves e apostar nos corredores dedicados ao transporte coletivo na procura de mais mobilidade sustentável.

No âmbito do PAMUS-AML considera-se estratégica a concretização de corredores de transportes públicos, que se adequem às caraterísticas dos territórios e aos padrões de mobilidade da população.- Estruturação do corredor dedicado Algés-Portela:

É uma iniciativa do município de Oeiras que dá início à concretização do primeiro troço do corredor previsto no Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML), para a circular de transportes públicos em sítio próprio Algés-Amadora-Odivelas-Loures. Este projeto propõe a estruturação do corredor dedicado para transporte coletivo em sítio próprio entre Algés e a rua Quinta do Paizinho, cujo traçado permitirá estabelecer a ligação ao interface rodoferroviária de Algés.- Ciclovia empresarial:

Criação da ciclovia empresarial na zona poente do concelho de Oeiras, que assegure as ligações entre a Estação da CP de Paço de Arcos, o Parque das Perdizes (Oeiras Parque) e alguns dos principais polos empregadores e/ou de consumo existentes (Quinta da Fonte / Lagoas Park): este projeto tem como principal objetivo o investimento em infraestruturas dedicadas aos modos suaves.- Sistema municipal de bicicletas partilhadas de Oeiras:

Esta iniciativa pretende promover o reforço da utilização da bicicleta através da conceção e implementação de um sistema municipal de bicicletas de uso partilhado. O sistema assentará na aquisição de uma pool de 300 bicicletas, instalação de 30 estações estrategicamente localizadas (centros históricos, polos empresariais, escolas, zonas comerciais, interfaces de transporte, etc) para recolha/entrega e parqueamento de bicicletas e operacionalização do respetivo sistema de gestão.

O sistema municipal de bicicletas partilhadas permitirá melhorar a eficiência e eficácia do transporte de pessoas e bens; alterar os hábitos quotidianos para uma utilização de transportes mais limpos e eficientes; reduzir o impacte negativo do sistema de transportes sobre a saúde e segurança dos cidadãos; reduzir os impactes ambientais e energéticos.