Hoje, mais que nunca, faz sentido assinalar esta data, quando um pouco por todo o mundo se assiste a deslocações em massa de pessoas que fogem da guerra, de perseguições étnicas, de perseguições religiosas, de catástrofes climatéricas que colocam em causa o acesso a um direito humano básico que é a sua segurança.
Em 2019, mais de 2/3 da totalidade dos refugiados eram provenientes de cinco países: Síria, Venezuela, Afeganistão, Sudão e Myanmar.
Segundo dados das Nações Unidas, nos primeiros meses de 2022, mais de 100 milhões de pessoas encontravam-se deslocadas devido a perseguições, conflitos, violência e/ou violações de diretos humanos. São mais 10,7 milhões de pessoas deslocadas que no ano anterior.
Em poucos meses, o número de pessoas deslocadas alcançou o maior número de sempre contando, entre este 100 milhões de pessoas, 26.6 milhões de refugiados, 50.9 milhões de pessoas deslocadas e 4.4 milhões de requerentes de asilo.
Atualmente, o conflito russo-ucraniano, que tem mobilizado Governos, Autarquias, entidades públicas e privadas e cidadãos, coloca-nos em contacto direto com esta realidade que é avassaladora.
Mais que humanismo no acolhimento, o princípio fundamental é o do respeito e salvaguarda dos direitos humanos, independentemente do país e das razões que levam uma pessoa a ter de deixar tudo para trás.
A segurança, que as Nações Unidas proclamam como um direito humano primordial é também o mote do Município de Oeiras, um concelho Multicultural, que conta com 117 nacionalidades, sendo estas um verdadeiro ativo para o concelho.