Trezentas e trinta crianças, do pré-escolar ao 1.º ciclo, estrearam aquela que é a mais recente escola de excelência do concelho. A já muito antiga escola n.º 3 de Oeiras deu lugar a um edifício moderno, amplo e luminoso, onde cabem 16 salas de aula para o 1.º ciclo e três salas de jardim-de-infância, salas de expressão plástica, de música/multiusos, laboratórios para a iniciação à experimentação científica, informática, centros de recursos/biblioteca, salas de estudo/apoio, cozinha e refeitório em conformidade, espaços para a atividade física e desportiva, instalações de apoio, secretaria, salas de experiência, música e polivalentes, áreas desportivas e biblioteca. No exterior os alunos da EB1/JI Gomes Freire de Andrade têm à sua disposição zonas de recreio coberto e descoberto, parque infantil e campo de jogos.

Trata-se, em paralelo, de uma escola que pretende ser aberta à comunidade e cuja obra foi realizada em menos de dois anos, resultado de um investimento de cerca de seis milhões de euros, com arranjos exteriores. A empreitada foi comparticipada por financiamento do QREN - Programa Operacional de Lisboa, no valor de 1.543.750 €. O restante montante, 4.457.250 €, corresponde a investimento municipal. A criação de mais quatro salas de aula na nova escola permitiu acabar com os horários duplos na EB1 Conde Ferreira, assegurando o aumento da cobertura da rede pré-escolar em 60% na freguesia de Oeiras. Por outro lado, a abertura desta escola, da de Porto Salvo e da do Alto de Algés resultou num aumento de 26% da capacidade de acolhimento do pré-escolar da rede pública municipal.

De referir que a entrada em funcionamento desta escola assinala o termo da primeira fase do Plano Estratégico para os Equipamentos Educativos que resultou na construção de três novos estabelecimentos de ensino, na ampliação e requalificação dos estabelecimentos existentes e na transformação radical da qualidade das escolas do 1.º ciclo e jardins-de-infância da rede pública concelhia. Na cerimónia de inauguração, a nova escola foi descrita pelo presidente da Câmara como “um estabelecimento de qualidade e moderno que valoriza a freguesia e o concelho e será um espaço preponderante, na educação e qualificação para a vida das crianças e alunos da freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra e do nosso concelho”. O autarca recuou no tempo, até 2005, para lembrar o compromisso assumido então de renovar e qualificar toda a rede de escolas do 1.º ciclo e infantários do concelho e de acordo com o qual “as Escolas de Oeiras iriam deixar de se confinar às quatro paredes da sala de aula. Estariam preparadas para funcionar durante todo o dia e seriam apetrechadas com os refeitórios, os centros de recursos, as salas para as expressões física e artística, mas também os pequenos laboratórios de iniciação à cultura científica e às TIC. Integrariam as diferentes valências, da creche ao jardim-de-infância, da escola do 1.º ciclo até aos restantes níveis da escolaridade obrigatória, se possível. Seriam escolas abertas à comunidade constituindo espaços de afirmação da nossa vivência coletiva, da nossa identidade e do sentido do futuro que pretendemos trilhar”.