Inaugurado Centro Cultural Palácio do Egipto

Inaugurado Centro Cultural Palácio do Egipto

25 jun 2009
  • Cultura
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Abriu portas, no passado dia 25 de Junho, o novo Centro Cultural do Palácio do Egipto, em pleno coração do centro histórico da vila de Oeiras.

Concluídas as obras de requalificação e ampliação, o Palácio do Egipto ‘renasce’, deste modo, enquanto pólo dinamizador de actividades sócio-culturais. O edifício integra, agora, uma galeria de exposições, uma livraria, lojas, restaurantes e esplanadas, estando apto a receber outro tipo de eventos, tais como colóquios e conferências. Este imóvel setecentista – que no passado constituiu casa nobre, parte de uma quinta que se estendia até Santo Amaro – viu recuperado o seu volume principal (respeitando as suas características) e criado um novo volume, com uma linguagem mais contemporânea. A intervenção, orçada em cerca de quatro milhões de euros, teve como finalidade a criação de um equipamento de qualidade que, funcionando em articulação com o Auditório Municipal Eunice Muñoz, dotará o Centro Histórico de Oeiras de equipamentos essenciais à criação de uma dinâmica cultural abrangente e envolvente de significativa importância no contexto nacional. “Em boa hora decidimos recuperar este elegante edifício seiscentista, talvez a mais antiga residência aristocrática da vila de Oeiras, preservando a parte significante da sua cuidada e harmoniosa arquitectura exterior e adaptando o seu interior às artes e às humanidades”, assinalou, a propósito, o presidente da Câmara Municipal. Razões, de acordo com Isaltino Morais, “não faltam”. “Desde logo – disse – porque é um excelente pretexto para honrar a memória do seu primeiro proprietário, uma figura ilustre do Reino e, segundo alguns historiadores, um dos maiores benfeitores que Oeiras teve: a família Rebelo de Andrade”. “Um segundo motivo que justifica esta recuperação – acrescentou – tem a ver com o serviço público, ou seja, ao dotarmos o nosso concelho com mais um novo equipamento, estamos a contribuir para corresponder melhor às solicitações e às expectativas da cidadania na área da cultura e das humanidades”. A este propósito, o presidente da Câmara aludiu a uma “estratégia de recuperação/ construção de equipamentos culturais” onde se incluem a Fábrica da Pólvora de Barcarena (museu, auditório, jardim), o Palácio Anjos (Centro de Arte Manuel Brito, jardim), o Palácio Ribamar (biblioteca,