Mais habitação para jovens e famílias

Mais habitação para jovens e famílias

18 jul 2013
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Dezasseis famílias carenciadas do concelho de Oeiras receberam, no dia 18 de julho, as chaves das suas novas casas. Do universo dos agregados familiares realojados, provenientes na sua maioria das freguesias de Oeiras e Carnaxide, fazem parte oito famílias monoparentais femininas, quatro isolados, dois casais com filhos, dois casais com filhos e netos e um casal sem filhos.

Os fogos (quatro T0, um T1, sete T2 e quatro T3) estão localizados em diversos empreendimentos municipais, destacando-se o Bairro do Pombal, com quatro dos 16 fogos entregues.

Dada a escassez de fogos municipais para atribuição, a resposta que o Município tem vindo a dar tem por base uma avaliação técnica escrupulosa e cuidada das inúmeras situações familiares, sendo que os fogos são disponibilizados às famílias que apresentam as situações mais graves de carência habitacional, económica e que, em alguns casos, cumulativamente apresentam problemas de saúde graves.

Relembre-se que Oeiras foi o primeiro Município a acabar com o flagelo das barracas, tendo sido realojadas mais de 5000 famílias: a Habitação foi o elemento estabilizador do equilíbrio social e motor de todo o crescimento e desenvolvimento subsequentes.

Também em julho, no âmbito do Programa de Habitação Jovem nos Centros Históricos, ficou concluída a obra de recuperação de um edifício no centro histórico de Oeiras.

A conclusão dos trabalhos foi assinalada com uma cerimónia aproveitada para marcar o início de outra empreitada: a recuperação/conservação do edifício sede da Biblioteca Operária Oeirense. As duas obras representam um investimento global de 219 mil euros.

No que respeita ao edifício da Rua da Costa (números 7 e 9), os trabalhos permitiram a renovação dos acabamentos interiores e a recuperação da cobertura do edifício com dois apartamentos (um T0 e um T1) destinados ao arrendamento jovem. O investimento municipal neste edifício ascendeu aos 139 mil euros, dos quais 115 mil para a aquisição (em 2008) e perto de 25 mil para renovação.

Quanto à Biblioteca Operária Oeirense, os trabalhos centram-se no restauro, manutenção e conservação do edificado e contemplam, em paralelo, reparações em infraestruturas: cobertura (incluindo beirados) e tetos, paramentos exteriores e interiores, cantarias, vãos (caixilharias, portadas, carpintarias e ferragens) pavimentos, escadaria exterior, guardas das varandas, rede elétrica existente, interior e exterior (mormente iluminação da fachada principal). A obra tem conclusão prevista para meados de outubro.

Recorde-se que o Programa de Habitação Jovem se insere no Plano Estratégico Habitar Oeiras, no qual se desenvolvem as linhas que deverão presidir à segunda geração de políticas de habitação no Município e que têm por objetivo não só garantir condições de habitabilidade e de acesso ao mercado de habitação pelos munícipes, como também melhorar a qualidade dos espaços públicos e dos equipamentos coletivos que definem as áreas habitacionais.

As políticas integradas de habitação de segunda geração visam satisfazer novas necessidades e realidades emergentes, depois de se ter completado a política de primeira geração que visou a erradicação das barracas.

O Plano Estratégico Habitar Oeiras reflete políticas de habitação que se destinam a um largo espectro de destinatários, especialmente aos mais carenciados, pretende promover o equilíbrio e integração social, mas não só, destina-se igualmente a melhorar a qualidade de vida através da correção de assimetrias de desenvolvimento, carências de espaços públicos, equipamentos educativos e culturais, apoio às comunidades mais idosas e rejuvenescimento de áreas críticas, nomeadamente os núcleos históricos.