A terceira fase do Passeio Marítimo reiniciou-se e a ligação Oeiras e Algés pelo litoral está cada vez mais perto.
Depois de uma providência cautelar interposta pela associação Vamos Salvar o Jamor para que as obras no Passeio Marítimo fossem suspensas, a autarquia de Oeiras reagiu desenvolvendo as formalidades legais, nomeadamente a apresentação de uma Resolução Fundamentada junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra após a Assembleia Municipal ter aprovado uma moção com os votos favoráveis do movimento independente IOMAF e do PSD e os votos contra do PS, CDU, CDS/PP e Bloco de Esquerda, para o retomar da obra. O que aconteceu no passado dia 12 de maio.
A obra em causa consiste na criação de um Passeio Marítimo entre o Forte de São Bruno (em frente à estação da CP de Caxias) e a Praia da Cruz-Quebrada, com faixas dedicadas à circulação de peões – 5 metros de largura, e de ciclistas – 2,5 metro. A justificação da Associação acima supracitada para a providência cautelar prende-se com o entendimento que possuem de que a praia de Caxias, com esta obra, irá desaparecer. A autarquia, num panfleto que organizou de forma a informar a população, afirma que: ‘O pequeno areal, a nascente do Forte de São Bruno, na praia grande de Caxias, entre o Forte de Giribita (Paço de Arcos) e o Forte de São Bruno, não haverá qualquer intervenção. A praia mantem-se sendo requalificada com passeio marítimo, ciclovia e apoios de praia’.
Paulo Vistas afirmou: ‘ A população, na sua maioria, quer o Passeio Marítimo. Basta ir um dia normal ao Passeio já existente para nos apercebermos da afluência, da quantidade de pessoas que dele se apropriam para os mais diversos fins, seja andar, correr, estar… se nos focarmos na providência cautelar que um grupo de pessoas ativou, embora respeitando porque sempre respeitarei os mecanismos democráticos que temos à disposição, creio que a providência advém de um certo desconhecimento da obra’.
Esta fase faz parte do plano de se ligar Oeiras a Algés através do Passeio Marítimo. Um sonho que se vem tornando realidade e que a autarquia está certa de o concretizar num futuro próximo.
