Villa Oeiras de partida com Navio-Escola Sagres para dar a volta ao mundo

Villa Oeiras de partida com Navio-Escola Sagres para dar a volta ao mundo

24 jan 2020
  • Vinho
foto

Já está a navegar com o Navio-Escola Sagres o vinho produzido em Oeiras para viajar pelo Mundo, no âmbito das comemorações dos 500 anos da descoberta do Estreito de Magalhães, e já só regressa em 2021 como Villa Oeiras “Torna Viagem”.

O navio partiu na manhã  de ontem (dia 5 de janeiro), do porto de Santa Apolónia – numa cerimónia assinalada pelo Presidente da Câmara de Oeiras e o Presidente da República - com os dois barris de 280 litros de Villa Oeiras a bordo, com o objetivo deste vinho generoso obter as características de “Vinho Torna Viagem”.

Está confirmada também a presença do NRP Sagres nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a ocorrer de 18 a 27 de julho próximo, na fase inicial dos Jogos Olímpicos onde será a “Casa de Portugal”.

A bordo do navio serão feitas três receções (Rio de Janeiro - entre 10 a 15 fevereiro, Xangai - entre 07 a 11 julho e Tóquio - entre 18 a 27 Julho).

O Villa Oeiras 'Torna-viagem' irá cruzar quatro vezes a linha do Equador no ano de 2020. Este será, sem dúvida, um ano marcante para este valioso património natural.

Em 2018, o Villa Oeiras foi premiado nacional e internacionalmente:  Seis prémios nacionais e internacionais foram atribuídos ao vinho generoso produzido pelo Município de Oeiras.

 

 

Sobre o vinho de Carcavelos Villa Oeiras:

O vinho de Carcavelos faz parte da impressão digital de Oeiras. Este vinho generoso remonta ao século XIV e atingiu o seu período áureo pelas mãos laboriosas e mente acutilante de Sebastião José de Carvalho e Melo – Marquês de Pombal e Conde de Oeiras. O vinho de Carcavelos correu mundo. Entrou nas mais variadas culturas. Chegou a dar parte da sua 'alma' ao vinho do Porto de forma a proporcionar-lhe um 'corpo' e um paladar superior. Deste período fértil e auspicioso, decaiu para níveis que sem a intervenção da autarquia era expectável que deixasse de existir.

Nele se pegou e se recuperou e, hoje, a vinha continua a produzir, na encosta virada para o Tejo, na terra que sempre foi fértil, sacudida pelo vento que nos é típico, as castas. No branco, Galego Dourado, a Ratinho, a Arinto, as Rabo-de-Ovelha e a Seara-Nova; no tinto, a combinação perfeita entre as castas Castelão, Amostrinha e a Trincadeira. Castas que misturadas na medida exata, qual alquimia, dá origem ao nosso generoso.