Villa Oeiras viaja pelo mundo com o Navio Escola Sagres

Villa Oeiras viaja pelo mundo com o Navio Escola Sagres

23 jan 2020
  • Vinho
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O vinho produzido em Oeiras vai estar, até 2021, a bordo do Navio-Escola Sagres, no âmbito das comemorações dos 500 anos da descoberta do Estreito de Magalhães e da presença do NRP Sagres nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a ocorrer de 18 a 27 de julho próximo, na fase inicial dos Jogos Olímpicos onde será a “Casa de Portugal”.

O Villa Oeiras 'Torna-viagem' irá cruzar quatro vezes a linha do Equador no ano de 2020. Este será, sem dúvida, um ano marcante para este valioso património natural.

Com uma média de 10 mil visitantes por porto, (i.e. 2010 – Banguecoque, 6 dias – 20 mil visitantes; 2016 – Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos – 56 mil visitantes) e durante a referida viagem de Circum-Navegação com uma média de estadia de 4/5 dias, onde se efetuarão, de entre os 23 portos a visitar, passagens pelas Cidades da Rede Magalhânica, o potencial promocional é claramente exponencial.

O acordo entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Marinha Portuguesa prevê a realização de três receções a bordo do NRP Sagres, o transporte de duas barricas de 280 litros, com o objetivo de o vinho obter as características de “Vinho Torna Viagem”, e ainda a oferta da viagem, no trajeto Ponta Delgada – Lisboa, a quatro alunos premiados (escolas do concelho de Oeiras) e acompanhante, vereador da Câmara Municipal de Oeiras com o pelouro da Educação.

A apresentação do plano de viagem de Circum-navegação do NRP Sagres está marcada para amanhã, (dia 12 de dezembro), e deverá contar com a presença do ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e do Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos.

O Villa Oeiras em 2018 foi premiado nacional e internacionalmente:

Seis prémios nacionais e internacionais foram atribuídos ao vinho generoso produzido pelo Município de Oeiras.

 

 

Sobre o Vinho de Carcavelos Villa Oeiras:

O vinho de Carcavelos faz parte da impressão digital de Oeiras. Este vinho generoso remonta ao século XIV e atingiu o seu período áureo pelas mãos laboriosas e mente acutilante de Sebastião José de Carvalho e Melo – Marquês de Pombal e Conde de Oeiras. O vinho de Carcavelos correu mundo. Entrou nas mais variadas culturas. Chegou a dar parte da sua 'alma' ao vinho do Porto de forma a proporcionar-lhe um 'corpo' e um paladar superior. Deste período fértil e auspicioso, decaiu para níveis que sem a intervenção da autarquia era expectável que deixasse de existir.

Nele se pegou e se recuperou e, hoje, a vinha continua a produzir, na encosta virada para o Tejo, na terra que sempre foi fértil, sacudida pelo vento que nos é típico, as castas. No branco, Galego Dourado, a Ratinho, a Arinto, as Rabo-de-Ovelha e a Seara-Nova; no tinto, a combinação perfeita entre as castas Castelão, Amostrinha e a Trincadeira. Castas que misturadas na medida exata, qual alquimia, dá origem ao nosso generoso.