Realizou-se no início do mês de julho a cerimónia de entrega das chaves de fogos municipais a 20 famílias carenciadas do concelho. Dez famílias monoparentais, seis casais com filhos, três pessoas isoladas e uma família monoparental com outros parentes foram, assim, realojados nos bairros municipais do Pombal, dos Navegadores, dos Barronhos, de São Marçal, da Ribeira da Lage, Bento Jesus Caraça, da Politeira, Dr. Francisco Sá Carneiro, do Moinho das Rolas e Páteo dos Cavaleiros, em fogos cujas tipologias vão do T0 ao T4. A tipologia com maior expressão é o T2, que corresponde a 50% dos fogos atribuídos, seguindo-se o T3, correspondendo a 25% do total dos 20 fogos. Relativamente às freguesias de origem das famílias, destaca-se a União de Freguesias de Oeiras, Paço de Arcos e Caxias, com oito agregados familiares, seguida de Carnaxide-Queijas, com seis famílias. Do universo das famílias realojadas 40% auferem rendimentos inferiores a 600€. Com mais de 600€ identificam-se 12 famílias, ou seja, 60% do total. Das situações agora consideradas para realojamento nove apresentam inscrição entre três e os seis anos, seguindo-se oito situações com inscrição entre um e três anos. O valor da renda média das 20 famílias realojadas fixa-se em 59,42€, valor semelhante ao atual do restante parque habitacional, que se fixa em 61,13€.

Refira-se que dada a escassez de fogos municipais para atribuição, a resposta que o Município tem vindo a dar tem por base uma avaliação técnica escrupulosa e cuidada das inúmeras situações familiares, sendo que os fogos são disponibilizados às famílias que apresentam as situações mais graves de carência habitacional, económica e que, em alguns casos, cumulativamente apresentam graves problemas de saúde.